Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alvim, Ana Lívia Cardoso Castanheira
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Orientador(a): |
Silva, Felipe Maia Guimarães da
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Banca de defesa: |
Bom Jardim, Fernando Perlatto
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Werneck, Alexandre Vieira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12927
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Resumo: |
Partindo do pressuposto de que os romancistas, assim como demais intelectuais, praticam a imaginação sociológica, tendo como base suas experiências e perspectivas, pretendemos realizar um diálogo entre o romance e algumas teorias sociais. Escolhemos o romance Fogo Morto de José Lins do Rego, devido ao mundo que ele nos apresenta, demonstrando a síntese da decadência dos engenhos na Várzea da Paraíba diante das mudanças estruturais causadas pela modernização. Dentre essas mudanças encontra-se uma mudança das relações sociais e da moral que lhes servem de base, gerando inúmeros conflitos, injustiças e desrespeito. Para uma reinterpretação do romance a partir da Teoria social partimos dos conceitos de economia moral cunhado por E. P. Thompson, injustiça conforme delineada por Barrington Moore e reconhecimento através da teoria de Axel Honneth. Num primeiro momento desvelamos o autor e sua obra, demonstrando sua percepção de regionalismo (tradição) e decadência. Em seguida descrevemos os personagens realizando uma leitura destes a partir da teoria do Reconhecimento. Por fim, realizamos o encontro do romancista com a teoria social, demonstrando sua aptidão para intuir e expressar as normas que compunham o contrato social (implícito) e como esse contrato influenciava na identidade dos seus personagens, de maneira que torna seu livro como um aliado na compreensão daquela sociedade e observa o romancista como um intelectual capaz de contribuir para as teorias sociais. |
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