A marcação prosódica da posição do adjetivo no DP na fala dirigida à criança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Matsuoka, Azussa lattes
Orientador(a): Name, Maria Cristina Lobo lattes
Banca de defesa: Zágari, Mário Roberto Lobuglio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3210
Resumo: Este trabalho analisa prosodicamente fala dirigida à criança brasileira. Buscou-se verificar a presença de características entoacionais distintivas para nomes e adjetivos. No português brasileiro, a posição do adjetivo no DP não é rígida, podendo, em muitos casos vir anteposto ou posposto ao nome. Desse modo, a aquisição da classe dos adjetivos por crianças brasileiras parece ser uma tarefa ainda mais complexa. A hipótese do Bootstrapping Fonológico sustenta que propriedades fonológicas dos enunciados poderiam servir como âncoras no processo de Aquisição da Linguagem (AL). Assim sendo, características e propriedades do sinal da fala serviriam como ferramentas desencadeadoras do processo de AL. Trabalhos recentes oferecem indícios de que a alteração da ordem não-marcada nome-adjetivo em um DP complexo levaria a uma alteração da prosódia desses elementos. Pressupondo-se que a fala dirigida à criança é sujeita a alterações no nível prosódico, propõe-se uma análise prosódica da fala dirigida à criança brasileira a fim de se caracterizar o sintagma determinante pleno quanto à posição do adjetivo: anteposto (DET-ADJ-N) e posposto (DET-N-ADJ).