Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduardo Freitas da Costa
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Orientador(a): |
Delgado, Ignacio Godinho
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Banca de defesa: |
Conde, Eduardo Antônio Salomão
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Maia, Andrea Casa Nova
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2794
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é analisar a trajetória da Central única dos Trabalhadores (CUT), no que se refere às percepções que desenvolve sobre a relação entre Estado e Sindicato. Discorremos brevemente sobre o tratamento dado a esta relação na literatura sobre o sindicalismo brasileiro e nos debruçamos sobre as resoluções dos congressos da CUT, desde sua fundação até o presente, quando analisamos as proposições apresentadas pela direção da CUT às vésperas do 10º CONCUT. Em meio a continuidades e rupturas, salienta-se que a CUT evolui de uma perspectiva mais conflitiva, de distanciamento em relação a diferentes governos, para a admissão de uma postura de maior colaboração com o Estado, especialmente a partir da ascensão de Lula à presidência da República. Esta trajetória é marcada pela redefinição dos papéis desempenhados pela CUT que, ao lado da condição de instrumento de reivindicação dos trabalhadores, busca a interlocução com outros atores na sociedade civil, de modo a forjar alianças para enfrentar os dilemas associados aos processos de reestruturação econômica neoliberal. Todavia, tais mudanças se fazem com a reafirmação simultânea dos princípios proclamados na origem da central, de modo a firmar sua identidade num cenário marcado pela presença de correntes alternativas de organização sindical. |