Desenvolvimento fetal em ratas wistar tratadas com ipriflavona durante a fetogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bellei, Pedro Martins lattes
Orientador(a): Peters, Vera Maria lattes
Banca de defesa: Chedier, Luciana Moreira lattes, Borges, Luciana Valente lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2639
Resumo: A ipriflavona (IP) é uma isoflavona sintética derivada da daidzeína, comercializada com a finalidade de prevenir e/ou tratar a osteoporose. Foi verificado in vitro que a IP induziu a apoptose em células epiteliais gástricas e inibiu a proliferação e síntese de DNA de células tumorais óssea. A daidzeína, precursora da IP, teve efeito antiimplantação em ratas e redução da produção de progesterona em células trofoblásticas humanas. A genisteína, estruturalmente semelhante a ipriflavona, exerce efeitos lesivos no blastocisto de camundongos, cultivados in vitro e in vivo. A fetogênese é um período do desenvolvimento embrionário no qual ocorre intensa mitose e proliferação celular, que caracterizam o crescimento e a diferenciação de vários sistemas orgânicos, de finalização da formação dos sistemas reprodutivo e nervoso central, do desenvolvimento final dos membros e face. Todos esses processos podem ser alterados pelos efeitos da IP, mas não foram encontrados estudos para sua avaliação, sendo o objetivo do presente trabalho avaliar o desenvolvimento fetal em ratas tratadas com solução aquosa de IP durante o período de fetogênese. Foram utilizadas 60 ratas no 10 dia pós-coito (pc), mantidas em condições controladas de temperatura, umidade e ventilação, as quais foram distribuídas, aleatoriamente, em um grupo controle - C (1ml de água destilada) e três tratados T1, T2 e T3 que receberam, respectivamente, 300; 1500 e 3000mg/kg de IP, via intragástrica, nos dias 16 a 20 pc. Os animais foram eutanaziados no 210 dia pc. Variáveis analisadas: peso de órgãos maternos (fígado, rim, supra renal, baço e ovário), comprimento e peso corporal fetal, peso de placentas, cérebro, fígado, rins e pulmão fetais. Análise estatística dos dados: ANOVA seguida de teste de Dunnet (α =0.05). O procedimento experimental foi aprovado no Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Federal de Juiz de Fora (protocolo nº 024/2008). O tratamento com suspensão aquosa de IP não causou diferença significativa em nenhuma das variáveis estudadas. Podemos concluir que no modelo experimental utilizado, a ipriflavona não causou toxicidade materna e alterações significativas no desenvolvimento fetal.