Desenvolvimento neonatal de crias de ratas Wistar (Rattus Norvegicus BERKENHOUT, 1769) tratadas com o flavonóide ipriflavona durante a lactação plena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Tatianne Rosa dos lattes
Orientador(a): Peters, Vera Maria lattes
Banca de defesa: Borges, Luciana Valente lattes, Oliveira, Roberto Sotto-Maior Fortes de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5568
Resumo: A Ipriflavona (7-isopropoxi-3-fenil-4H-benzopiran-4-ona), um derivado sintético da isoflavona daidzeína, com ação estrogênica comprovada tem sido utilizado por mulheres com objetivo de aumentar a densidade óssea e prevenir a perda óssea. Estudos de toxicologia reprodutiva no período pré-implantacional apontam indícios de toxicidade, interferindo na implantação do blastocisto. Também foi demonstrado que a ipriflavona interfere na via de sinalização Hedgehog, importante no período de desenvolvimento embrionário. Estudos demonstram que as isoflavonas são transferidas para o leite materno o que poderia ocasionar danos a prole. Porém não foram encontrados estudos de toxicologia no período de lactação e desenvolvimento das crias utilizando-se da ipriflavona, sendo este o objetivo desse trabalho. Para o estudo foram utilizadas 60 ratas Wistar, provenientes do biotério do Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos experimentais (n = 12): controle da colônia, controle experimental e tratados 1, 2 e 3. O primeiro grupo não sofreu nenhum tipo de manipulação e foi utilizado para verificar os possíveis efeitos da gavagem. O segundo grupo recebeu via intragástrica, duas vezes ao dia, do 2º ao 16º dia de lactação, 1 ml de água destilada e os grupos tratados receberam; pelo mesmo procedimento, 1 ml de suspensão aquosa de ipriflavona nas doses de 0,01; 0,05 e 0,1 mg/g/dia, respectivamente. As variáveis maternas analisadas foram: presença de sinais clínicos de toxicidade; ganho de peso corporal e consumo de ração. Foram observados comportamentos maternais como: postura de amamentação, organização e manutenção do ninho, ato de recuperar, recolher filhotes e lambê-los. Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico. Como variáveis de desenvolvimento físico foram analisados: peso corporal, abertura dos olhos, desdobramento das orelhas, aparecimento de lanugo e pêlos, erupção dos incisivos superiores e inferiores, a abertura vaginal ou descida dos testículos. Para observação do desenvolvimento reflexológico foram feitos os seguintes testes: preensão palmar, resposta postural, esquiva ao abismo, orientação e geotaxia negativa. No modelo experimental estudado a ipriflavona não demonstrou indícios de toxicidade materna, nem alterações no desenvolvimento físico e reflexológico da prole.