As imagens de Deus e Os Livros Negros de Jung

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tollendal, Theobaldo lattes
Orientador(a): Lages, Sônia Regina Corrêa lattes
Banca de defesa: Gross, Eduardo lattes, Melo Junior, Walter lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17415
Resumo: Os Livros Negros foram assim chamados devido à cor dos diários particulares onde Carl Gustav Jung anotou as experiências íntimas que irromperam de seu inconsciente entre 1913 e 1932, através de um auto experimento com um método que ficaria conhecido como Imaginação Ativa. Estas vivências foram por ele consideradas a principal fonte de inspiração para as ideias originais que resultaram em seu desenvolvimento teórico posterior. Pretende-se apresentar uma chave de leitura para Os Livros Negros, além de explorar sua influência na formulação teórica subsequente do autor, especialmente no que se refere à sua compreensão do termo Imagem de Deus e ao seu conceito de Imago Dei. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de uma revisão integrativa de literatura, abrangendo não apenas Os Livros Negros e demais obras autobiográficas, mas também suas obras teóricas e estudos de comentadores especializados. Os principais personagens presentes na obra foram analisados em busca de indícios que apontassem para a ideia contida no conceito de Imago Dei, o que foi encontrado nas passagens com as figuras de Izdubar e Fanes. Os dois personagens aparecem como representações da divindade oriundas do inconsciente de Jung, imagens do Self em um aspecto numinoso.