Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Felipe Luis Melo de
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Orientador(a): |
Noé , Sidnei Vilmar
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Banca de defesa: |
Gross, Eduardo
,
Araujo, Paulo Afonso de
,
Ribeiro, Sônia Regina Corrêa
,
Junior, Walter Melo
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/123
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Resumo: |
O objetivo desta tese é analisar O Livro Vermelho, de C. G. Jung, descrevendo o que ele é, como ele é e o que ele traz. Escrito e rescrito entre os anos de 1913 e 1928, este trabalho foi considerado pelo autor o seu experimento mais difícil, a autoanálise que lhe permitiu encontrar o seu ponto de referência e elaborar a sua psicologia, a Psicologia Analítica. O livro ficou guardado durante muitas décadas e só foi publicado recentemente (2009), o que explica a pouca bibliografia disponível até o momento. O nosso trabalho visa defender a tese de que o central destas experiências, após o rompimento com a psicanálise, consiste na compreensão das polaridades da psique e, concomitantemente, na elaboração de concepções a respeito de Deus. No Livro Vermelho, aparecem concepções de Deus que não se limitam às concepções cristãs dogmáticas, sendo muitas vezes totalmente inusuais e até blasfemas. Ao final, apresenta a ideia do Deus Abraxas, o Deus acima das polaridades, e defende que o homem possui dignidade suficiente para não ter que se submeter aos desígnios divinos. Ao mesmo tempo, ao longo da tese, discorremos sobre a correlação entre o Livro Vermelho e as ideias que serão reunidas nas Obras Completas, como os tipos psicológicos, a anima, o Self, a diferença entre a religião oriental e ocidental e a individuação. |