Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marcato, Tais de Medeiros
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Orientador(a): |
Soares, Sérgio José Puccini
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Cristiano José
,
Melo, Luís Alberto Rocha
,
Silva, Denise Tavares da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/220
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Resumo: |
No campo teórico da produção cinematográfica, a observação de construções biográficas ganha mais evidência com as constantes experiências da representação do eu e do outro que o cinema estimula. Documentários biográficos e autobiográficos tornam-se práticas frequentes pós-retomada do Cinema Brasileiro. Nessa lógica, cresce a necessidade de criação de procedimentos que possibilitam a identificação de diferentes manifestações de relatar a (própria) vida no cinema documentário contemporâneo. Em sintonia com a proposta do espaço biográfico (Arfuch) e de categorias encontradas tanto na escrita biográfica literária (Vilas Boas) quanto na narrativa cinematográfica (Puccini), nossa pesquisa centrou-se em proceder à análise e à delimitação dos procedimentos de relatos biográficos e autobiográficos relacionados ao documentário Santiago (2007), filme de João Moreira Salles. Procurando debruçar-nos sobre as possibilidades da construção biográfica presentes no desenvolvimento da narrativa fílmica, distinguiremos cinco modalidades da abordagem biográfica que possibilitam uma melhor compreensão da feitura do relato em Santiago: (1) Santiago como personagem biografada do filme que o diretor tentou montar em 1992; (2) Santiago como biógrafo, uma vez que incorpora interpretações pessoais à escrita sobre as personagens da nobreza; (3) Santiago como escritor de uma escrita de caráter íntimo e confessional, que tem como centro a expressão de sua intimidade e que pode ser lida como um diário; (4) João Moreira Salles como diretor biógrafo, durante o momento da construção da trajetória de Santiago e (5) João Moreira Salles como personagem autobiografada, ao pontuar suas lembranças de infância através do relato autobiográfico em primeira pessoa. |