Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duboc, Jéssica Ribeiro
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Orientador(a): |
Duriguetto, Maria Lúcia
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Banca de defesa: |
Batistoni, Maria Rosângela
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Paulo Netto, José
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8021
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Resumo: |
A pesquisa realizada neste trabalho concentrou-se na investigação da relação que se constitui entre as categorias da alienação, do fetichismo e da consciência na perspectiva marxiana. A complexidade e o amplo material dedicado à essa problemática nos permitiram estabelecer uma primeira aproximação com algumas das obras centrais de Marx e Engels, dentre elas: Os Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, A sagrada família, Teses sobre Feuerbach, A ideologia alemã, A miséria da filosofia, o Manifesto Comunista, os Grundrisse e O Capital. No que se refere à tradição marxista, recorremos aos autores fundamentais no debate da nossa temática, dos quais destacamos: Michel Lowy; Itsván Mészáros; José Paulo Netto; Adolfo Sánchez Vázquez, Mauro Luis Iasi, Roman Rosdolksy entre outros. A exposição da nossa dissertação é composta por dois capítulos. No primeiro, procuramos apresentar um breve panorama acerca da trajetória intelectual de Karl Marx, bem como o desenvolvimento da categoria alienação no interior dessa trajetória, dos Manuscritos de 1844 ao O capital. No segundo capítulo, realizamos uma análise das considerações marxianas sobre a consciência e o seu papel “ativo” que só pode ser compreendido – sem recair no subjetivismo ou no idealismo – a partir da categoria da práxis. O nosso objetivo foi apreender a relação entre a produção da vida material e a consciência a ela correspondente. Em nossa pesquisa, chegamos a conclusão de que, para Marx, a superação da alienação e do caráter fetichizado que assumem as relações sociais no modo de produção capitalista só se efetiva por um movimento prático, por uma revolução que dê origem à uma nova forma de produzir a vida social. |