Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Eduardo Luiz Mendonça
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Orientador(a): |
Lucchetti, Giancarlo
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Banca de defesa: |
Iandoli Júnior, Décio
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Banhato, Eliane Ferreira Carvalho
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Ezequiel, Oscarina da Silva
,
Bustamante Teixeira, Maria Teresa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12339
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Resumo: |
A prevalência de depressão, estresse e ansiedade na faixa etária idosa vem crescendo no Brasil, sendo considerada um importante problema de saúde pública. Diversos estudos correlacionam quadros de ansiedade, depressão e estresse com agravos em saúde e aumento de mortalidade em idosos. Apesar dessa relação estabelecida, poucos estudos avaliam a influência longitudinal de fatores comportamentais e atitudinais nos desfechos de saúde mental. Dentro desse contexto, avaliou-se a influência de fatores comportamentais e atitudinais na saúde mental de idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil. Este é um estudo longitudinal de base populacional de um ano de seguimento, conduzido entre 2017 e 2019. A amostra foi selecionada pela técnica da amostragem proporcional estratificada, com aleatorização (amostra probabilística), totalizando 534 indivíduos na primeira etapa (baseline). Foram utilizados instrumentos para avaliar cognição, saúde mental (depressão, ansiedade e estresse), atividade física, sono, qualidade de vida, suporte social, religiosidade, espiritualidade, satisfação com a vida, resiliência, altruísmo, voluntariado, solidão, sentido da vida, envelhecimento bem sucedido, doenças prévias e uso de medicamentos. Para análise, foram utilizados modelos de regressão logística e linear. Foram incluídos 490 idosos na segunda etapa – follow up (91.8% dos idosos avaliados no baseline). Encontrou-se uma diminuição dos níveis de depressão, estresse e ansiedade nessa população idosa, após um ano de seguimento. Tanto fatores já bem estabelecidos (sexo, problemas no sono, etnia e uso de álcool), assim como fatores comportamentais positivos (solidão, resiliência e estar em paz) no baseline, foram associados a saúde mental após um ano de follow up. Da mesma forma, mudanças nos escores de qualidade de vida, solidão, religiosidade, sensação de estar em paz, problemas de sono e altruísmo estiveram associados a mudanças nos escores de saúde mental. Esses resultados mostram que fatores comportamentais positivos podem influenciar a saúde mental dos idosos de forma tão importante como fatores tradicionais e devem ser considerados por profissionais de saúde e gestores médicos. |