Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Maurita Sartori Gomes
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Orientador(a): |
Silveira, Sonia Bittencourt
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Banca de defesa: |
Dias, Nilza Barrozo
,
Vieira, Amitza Torres
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3396
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo identificar, caracterizar e analisar as estratégias de construção e negociação de evidencialidade utilizadas pelos participantes de audiências de conciliação do Procon e do Juizado Especial Cível de Juiz de Fora. Como referencial teórico-metodológico seguimos a tradição de pesquisa da Análise da Conversa Etnometodológica e da Sociolingüística Interacional. Procuramos mostrar, nas três audiências analisadas – Saudeplan, Banco Sul e Banco Green – a forma através da qual reclamantes, reclamados e mediadores recorrem a estratégias interacionais para a atribuição de credibilidade e confiabilidade às suas falas, bem como a aceitação das evidências produzidas nas interações. Ao fim dessa análise, identificamos como principais estratégias evidenciais o uso do raciocínio lógico, através da construção se a, então b e do entimema; o uso de analogia; a prova documental, representada pelo contrato; o conhecimento de senso comum; o relatado ou dito; a identidade de expert e a lei. A análise evidenciou que, das sessenta e oito ocorrências de utilização de estratégias evidenciais, o raciocínio por silogismo foi a mais utilizada pelos participantes das audiências, num total de vinte e quatro vezes. As demais estratégias evidenciais mantiveram uma média entre nove a sete ocorrências. O estudo destaca, ainda, que as estratégias evidenciais foram utilizadas mais por reclamantes e reclamados do que pelos mediadores. |