A territorialização do entorno da escola em Boa Vista – Roraima: contribuições da Geografia para a gestão escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dias, Wagner da Silva lattes
Orientador(a): Oliveira, Julvan Moreira de lattes
Banca de defesa: Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do lattes, Ribeiro, Simone da Silva lattes, Rosa Filho, Artur lattes, Paladim Júnior, Heitor Antônio lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10245
Resumo: Nesta tese buscamos investigar a relação da construção do entorno da Escola Municipal Glemíria Gonzaga Andrade a partir do conceito de território, partindo de duas premissas: a escola como centralidade e o entorno como seu território. Tendo em vista a relação intrínseca entre a implantação desta unidade escolar e a expansão da mancha urbana de Boa Vista – RR, realizamos uma pesquisa bibliográfica acerca da gênese urbana da cidade, bem como de sua expansão até meados de 2018. Além disso, a pesquisa debruçou-se sobre as abordagens do conceito de território a partir da Geografia e o estabelecimento de correlações entre o entorno escolar e o território como categoria de análise. Num outro momento, o diálogo com gestores/as das escolas possibilitou estudar como as ideias sobre entorno escolar e comunidade escolar circulam entre aqueles que são responsáveis pela gestão da escola, fornecendo pistas para entender as entrelinhas de como o governo municipal pensa a própria rede diante das ideias apontadas. Concluímos que há um descompasso na concepção de comunidade e de entorno, sobretudo quando se desconsidera a própria comunidade na construção de políticas educacionais locais. Nestes termos, a escola resume seu papel a trabalhar conteúdos com sua comunidade escolar – leia-se ‘alunos/as matriculados/as’ – em detrimento do exercício de sua centralidade no bairro onde se instala.