Métodos particle-in-cell para simulação anisotrópica de fluidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Parreiras, Emanuel Antônio lattes
Orientador(a): Vieira, Marcelo Bernardes lattes
Banca de defesa: Bernardino, Heder Soares lattes, Giraldi, Gilson Antonio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00438
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17712
Resumo: Este trabalho apresenta dois métodos para redirecionar um fluxo de fluido utilizando campos tensoriais em simulações baseadas em métodos particle-in-cell. O nosso foco é usar o campo tensorial como um meio para defletir fluidos para geração de efeitos em Computação Gráfica. Este trabalho adapta a formulação clássica do método Fluid-Implicit-Particle (FLIP) incluindo a informação dos tensores durante os passos da projeção e advecção. São apresentadas duas novas abordagens numéricas para a resolução da projeção anisotrópica, uma baseada em faces e outra baseada em faces e arestas. O desenvolvimento desses métodos visa garantir uma simulação estável, suave e livre de divergente. Para tal, são empregadas duas estrturas em grade escalonada. A grade Marker-and-Cell (MAC) clássica é utilizada para armazenar o campo de velocidades e para encontrar o campo projetado pela projeção baseada em face. Entretanto, para comportar valores armazenados nas arestas, uma extensão para essa categoria de grade é proposta, sendo também utilizada na projeção baseada em face e aresta. Foi proposta uma nova advecção baseada no método Runge-Kutta de ordem três, onde incorporamos a deflexão tensorial como um campo de aceleração. Também é proposta uma força externa que visa balancear os efeitos do tensor na borda fluido-vazio. Tal força age para evoluir o fluxo na região, fazendo com que o campo tensorial exerça um efeito de meio permeável. Para mostrar as capacidades de cada abordagem, são realizados testes individuais e com diferentes categorias de campos tensoriais. Além disso, um experimento comparativo é apresentado para analisar os aspectos visuais e numéricos de cada método. Com esses experimentos é possível entender como diferentes tipos de tensores afetam o comportamento do fluido nas diferentes abordagens.