Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Guilherme Sacheto
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Orientador(a): |
Pacheco, Zuleyce Maria Lessa
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Banca de defesa: |
Penna, Lucia Helena Garcia
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Salimena, Anna Maria de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7809
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Resumo: |
Objetivou-se desvelar os sentidos do ser pessoa trans que se constrói no feminino frente aos atendimentos realizados por profissionais de saúde do SUS. Estudo de abordagem qualitativa, fundamentada na Fenomenologia de Martin Heidegger, realizado em um município da Zona da Mata Mineira. Através da utilização do método bola de neve, dez participantes que se autodeclararam transexual ou travesti e que utilizam pelo menos um serviço de saúde oferecido no SUS foram incluídas neste estudo. Os encontros fenomenológicos foram guiados pela utilização de entrevista aberta. Da análise destes depoimentos emergiram então as estruturas essenciais constituindo quatro Unidades de Significação. A compreensão vaga e mediana dos significados permitiu a construção do fio condutor, que conduziu a Hermenêutica. O vivido de transexuais e travestis foi desvelado ao externarem aspectos que amparam a construção e a manutenção do feminino frente a padrões socialmente impostos, a importância da utilização e aceitação do nome social por profissionais de saúde, suas experiências cotidianas ao usarem os serviços de saúde com a vivência da transfobia e ainda ao deporem sobre a importância de suas redes sociais para o processo de transformação para o corpo desejado e o despreparo dos profissionais de saúde no amparo a esse anseio. O vivido de transexuais e travestis é permeado por negação de direitos, omissão de cuidados, estigmatizações e constrangimentos, além de diversas formas de violências. Torna-se recomendável que a formação em gênero e sexualidade seja abordada durante a formação profissional, oferecendo a oportunidade que os egressos possam suprir as necessidades dessa população muitas vezes invisível. |