"Dá medo é de ser descoberto!": Vivências de prazer e sofrimento no trabalho de trabalhadores neurodivergentes

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Guedes, Isabelle Carla Marques
• Orientador(a): Costa, Débora Vargas Ferreira
• Banca de defesa: Ferreira, Victor Cláudio Paradela , Domingues Júnior, Paulo Lourenço , Freitas, Fábio Cardoso de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Administração
• Departamento: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Desenvolvimento neurológico atípico; Trabalhadores neuroatípicos; Neurodiversidade; Psicodinâmica do trabalho; Atypical neurological development; Neuroatypical workers; Neurodiversity; Psychodynamics of work
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16747

O trabalho possui um lugar significante na realidade dos indivíduos e compreender a vivência de trabalhadores neurodivergentes é ainda muito desafiador por se tratar de um assunto ainda pouco explorado. Este estudo tem como objetivo compreender como têm sido as vivências de prazer e sofrimento dos trabalhadores neuroatípicos em seus ambientes de trabalho. As teorias utilizadas versam sobre a psicodinâmica do trabalho e a neurodivergência. Por meio de uma abordagem qualitativa e a coleta de dados realizada por entrevistas narrativas, participaram deste estudo vinte indivíduos com diagnóstico médico ou psicanalítico de neurodivergência aqui elencados sob os laudos de Transtorno do Espectro do Autismo, Dislexia, Déficit de Atenção e Hiperatividade e Tourette, brasileiros, com maior idade civil e comprovada experiência de trabalho. As descobertas deste estudo abrem espaço de conversa sobre a neurodivergência no trabalho e os desafios encontrados na constante necessidade de adequação ao ambiente, na sobrecarrega de sua saúde mental, no medo de serem descobertos e do estereótipo. Concomitante, este estudo evidencia o poder do reconhecimento no desempenho de neurodivergentes, o bom desenvolvimento dos mesmos em atividades desafiadoras e quando bem integrados a potencialidade de suas características como vantagens competitivas.