Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leandro Oliveira
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Orientador(a): |
Gaio, André Moysés
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Banca de defesa: |
Dutra, Rogéria Campos de Almeida
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Vaz, Paulo Roberto Gibaldi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/597
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Resumo: |
O fenômeno da “pedofilia” tem sido objeto de acirradas controvérsias na arena pública das reivindicações e vem, rotineiramente, alcançando cada vez mais espaço nos meios de comunicação de massa (mídia), no mundo dos poderes e saberes, no seio da sociedade em geral, despertando, na maioria esmagadora das pessoas, sentimentos de repulsa, ódio e vingança em relação aos chamados “pedófilos”, tendo em vista o alvo da prática sexual: crianças e adolescentes. O escopo desta pesquisa não é fazer uma avaliação sobre aquilo que é moralmente certo ou errado em matéria de “pedofilia”, mas, sob a perspectiva do referencial teórico adotado, o construcionismo social, analisar de que maneira se deu, especificamente no caso brasileiro, a passagem da “pedofilia” enquanto problema social para a “pedofilia” como um problema público, constituindo a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, instalada e conduzida por uma comissão de senadores brasileiros entre os anos de 2008 e 2010, o ponto alto desta viragem, podendo ser compreendida como o mecanismo de grande audiência que revestiu o problema da “pedofilia” com roupagens, significados e formas de verdade no cenário brasileiro. |