Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Peters, José Leandro
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Orientador(a): |
Domingues, Beatriz Helena
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Banca de defesa: |
Borges, Célia Aparecida Resende Maia
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Camurça, Marcelo Ayres
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Pereira, Mabel Salgado
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Oliveira, Fabrício Roberto Costa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4956
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Resumo: |
O trabalho apresentado é um estudo sobre a atuação missionária da Congregação do Santíssimo Redentor no Brasil entre as décadas de 1890 e 1920, no contexto de romanização do catolicismo brasileiro. Propõe-se a entender como a religiosidade praticada no país foi compreendida e apropriada pelos redentoristas, que serviam a um determinado projeto da Igreja. Defende que, ao invés de proporem o silenciamento e/ou a completa anulação de práticas religiosas heterodoxas e exteriorizadas de vivência da fé, e a sua consequente substituição por um catolicismo com ampla valorização dos sacramentos e da ortodoxia católica, os redentoristas criaram códigos comunicativos que os permitiram dialogar tanto com o catolicismo ortodoxo quanto com as práticas exteriorizadas de manifestação da fé. As missões religiosas são aqui entendidas como movimentos extremamente plurais, nos quais diversas propostas de vivência religiosa se conectavam e se contaminavam, resultando em uma prática religiosa híbrida, que conjugava elementos da religiosidade popular com os da ortodoxia católica. Compreende os redentoristas como praticantes e proponentes de uma versão do ultramontanismo que deve ser interpretada de um modo mais plural, um processo que deixa margem para a sobrevivência de práticas religiosas populares na ortodoxia católica. O povo tem experiências e expectativas, e procura meios para implementá-las. Por mais que a Igreja e os redentoristas almejassem, com seu discurso, um catolicismo puramente sacramental, a prática deixava margem para apropriações variadas da ortodoxia, pois era vivida também pelo povo que a executava e imprimia nela grande parte dos seus anseios. A tese aqui demonstrada é que a atuação redentorista no Brasil envolvia expectativas tanto da Igreja quanto da Congregação, ambas com o mesmo grau de importância e relevância para o entendimento do evento. Os missionários tinham a compreensão de que serviam ao projeto romanizador do catolicismo brasileiro, mas interpretavam a missão do Brasil como um meio para exercerem atividades que não lhes era possível no continente europeu devido as políticas de Estado que limitavam a atuação missionária em suas regiões de origem. O Brasil era, para eles, a chance de viver uma religiosidade que não era possível de ser vivida por completa no Velho Mundo. |