Meu nome é Brasil – as figuras do homem cordial e do bestializado em canções de Tom Zé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Paula Júnior, Luiz Rogério de lattes
Orientador(a): Faria, Alexandre Graça lattes
Banca de defesa: Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de lattes, Ribeiro, Gilvan Procópio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3167
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar algumas canções de Tom Zé a partir das quais se pretende mostrar de que forma o compositor brasileiro representa e interpreta a identidade nacional. Em função da amplitude e da complexidade desse tema, fez-se necessário um estudo prévio dos conceitos de nação e identidade, partindo das análises de Ernest Renan, Benedict Anderson, Homi K. Bhabha e Stuart Hall. No que tange à identidade brasileira, cujos estudos também são vastos e complexos, privilegiam-se neste trabalho as figuras do Homem Cordial e do Bestializado, fundamentadas por Sérgio Buarque de Holanda e José Murilo de Carvalho, respectivamente, além da obra do sociólogo Richard Sennett, que debate as relações entre as esferas pública e privada, fundamentais para a leitura crítica aqui desenvolvida. Por fim, busca-se mostrar como a leitura de Tom Zé acerca do Brasil e do brasileiro, presente em suas canções, dialoga com a teoria já existente sobre o assunto ao mesmo tempo em que a ultrapassa, revelando uma leitura própria do Brasil.