Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Maria Daniela Silva Lamarão Belfort
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Orientador(a): |
Furtado, Fernando Fábio Fiorese
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Banca de defesa: |
Faria, Alexandre Graça
,
Lima, Rogério da Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16776
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo mais relevante discorrer acerca da morte em Pedro Nava, notadamente sob o pano de fundo de Baú de Ossos – embora tenhamos sorvido de fontes outras, como entrevistas, anotações pessoais, fatos biográficos. Muitos críticos da obra naviana aferiram que a influência da morte nas Memórias é massiva. As análises, costumeiramente, concluem que a presença da morte se justifica pela sua negação; de, pela escrita, conferir perenidade à transitoriedade da condição humana – uma forma de vencer a morte. Em nosso turno, entretanto, gostaríamos de predicar a morte por veredas outras: pelo viés de sua confirmação. Por saber-se da morte perdedor, cabe a Pedro Nava apenas “praticar” morrer; e o caminho da morte biológica é apreendido, sobretudo, pela destruição do tempo sobre tudo que existe, pois recordar não é viver – é reconhecer que a morte é o nosso real, assim como afirmou Paul Ricouer. Nesse sentido, esperamos demonstrar que Baú de Ossos é uma longa e opulenta maturação do homem para a podridão final, a qual todos estamos encomendados. |