Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Nathalye Nallon
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Orientador(a): |
Ferrari, Anderson
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Banca de defesa: |
Castro, Roney Polato de
,
Rodrigues, Cristiano José
,
Souza , Marcos Lopes de
,
Dias, Rosimeri de Oliveira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11765
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Resumo: |
Esta tese, realizada com mulheres jovens de uma escola pública da periferia de Juiz de Fora, MG, trata da relação entre as imagens selfies - que são publicadas nas Redes Sociais de cada uma das participantes – e a constituição de subjetividades que, afetadas pelos dispositivos de feminilidade, possibilitam às mulheres constituírem-se. Este trabalho problematizou a importância da imagem na constituição de sujeitos, principalmente mulheres, por sua intensa relação com padrões de beleza e comportamento impostos pela sociedade em que nos inserimos. Amparei-me em autoras e autores da perspectiva pós-estruturalista que nos levam a pensar como nos constituímos, como os jogos de verdade nos capturam e como as relações nos subjetivam. Por meio desta perspectiva fui instigada a perguntar constantemente e a repensar sobre como nos tornamos o que somos. Os Estudos de Gênero e da Cultura Visual também ampararam a condução desta tese, que foi se delineando no diálogo com as autoras e autores, mas também com os encontros com as jovens, as orientações e o Grupo de Pesquisa. Importante ressaltar que este trabalho considera a educação como um processo amplo, em que a mídia e a própria sociedade exercem influência na forma dos indivíduos constituírem-se. Nos encontros realizados por meio de Grupos Focais privilegiei o contato entre as jovens e seus relatos orais ou imagéticos sobre si. Cabe dizer que não trata-se de um estudo conclusivo ou explicativo do que sejam selfies e juventude, mas um investimento em problematizar a relação que existe em constituir-se como mulher jovem, por meio de imagens. Neste processo assumi que a educação dos sujeitos acontece em várias situações da vida e que os artefatos culturais, como as páginas de Redes Sociais, são instâncias educativas que influenciam na forma que cada uma entende sua existência e sua relação com o mundo e as pessoas. |