Musgos (Bryophyta) do Parque Estadual do Ibitipoca (MG, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Siviero, Tatiana Silva lattes
Orientador(a): Ponzo, Andréa Pereira Luizi lattes
Banca de defesa: Faria, Ana Paula Gelli de lattes, Chedier, Luciana Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4657
Resumo: As briófitas compreendem plantas avasculares, criptogâmicas, que apresentam dominância da fase gametofítica no seu ciclo de vida. Atualmente, estas plantas estão incluídas em três divisões distintas: Marchantiophyta (hepáticas), Anthocerotophyta (antóceros) e Bryophyta (musgos). Os musgos se destacam das demais briófitas, entre outras características, por apresentarem gametófitos sempre folhosos, com inserção radial dos filídios e rizóides multicelulares. Os estudos recentes da flora de Minas Gerais abordando briófitas são ainda escassos. O Parque Estadual do Ibitipoca ocupa uma área de 1488 hectares, entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata Mineira, compreende uma vegetação diversificada, na qual são observadas diferentes fisionomias, destacando-se a Floresta Ombrófila Densa Altimontana, a Floresta Ombrófila Densa Montana e os Campos Rupestres. Estudos prévios, realizados com material de Herbário oriundo da região do Ibitipoca, demonstraram a necessidade de incrementar as coletas de briófitas na área. O presente trabalho teve por objetivos inventariar as espécies de musgos que ocorrem no Parque Estadual do Ibitipoca; avaliar a distribuição geográfica das espécies estudadas; comparar as espécies encontradas nas diferentes fisionomias e indicar os tipos de substratos em que as espécies ocorreram, contribuindo, desta forma, para o conhecimento da flora de musgos do Estado de Minas Gerais. As coletas foram realizadas durante os anos de 2008 e 2009, perfazendo um total de sete coletas em diferentes fisionomias. Foram coletados 382 espécimes de musgos, distribuídos em 24 famílias, 46 gêneros e 90 táxons infra-genéricos, sendo 13 novas citações para Minas Gerais, sendo duas delas novas citações para o sudeste brasileiro. A família mais representativa foi Leucobryaceae, seguida de Orthotrichaceae e Sematophyllaceae. Leucobryaceae foi a família com maior número de táxons infra-genéricos, seguida de Orthotrichaceae, Pilotrichaceae e Sematophyllaceae. A Floresta Ombrófila Densa Altimontana apresentou o maior número de ocorrências e a Floresta Ombrófila Densa Montana evidenciou o maior número de táxons exclusivos. O tipo de substrato em ocorreu o maior número de táxons totais e exclusivos foi tronco vivo.