Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lage, Ana Cristina
 |
Orientador(a): |
Malaguti, Carla
 |
Banca de defesa: |
Britto, Raquel Rodrigues
,
Lunardi, Adriana Claudia |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
|
Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8918
|
Resumo: |
Introdução: A fadiga é uma queixa comum em pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII). Portanto, é necessário para estes pacientes um instrumento traduzido, adaptado culturalmente e testado clinicamente que avalie fadiga. Objetivos: Traduzir e adaptar transculturalmente o Inflammatory Bowel Disease Fatigue Scale (IBD-F) para o português do Brasil e testar suas propriedades de medida em pacientes brasileiros com DII. Métodos: A versão original do IBD-F foi traduzida e adaptada culturalmente seguindo as recomendações do Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Além do IBD-F, a fadiga foi avaliada por meio da Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Fatigue (Facit-F) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD) também foi utilizada. As propriedades psicométricas testadas foram: efeito teto e piso, consistência interna, reprodutibilidade (confiabilidade e concordância), validade do constructo, responsividade interna e externa. Resultados: Durante a fase de tradução e adaptação transcultural, 40 pacientes participaram da pesquisa. Durante o teste das propriedades psicométricas, um total de 118 com DII concluíram a pesquisa. A versão brasileira do IBD-F (IBD-F Brasil) apresentou boas propriedades de medida com um alfa Cronbach de 0,95, um coeficiente de correlação intraclasse de 0,97, um erro padrão de medição de 4,8 pontos e uma alteração mínima detectável de 6,0 pontos. Foi detectado 25% de efeito piso, sem efeito teto. A análise da validade de construto observou uma correlação inversa boa entre o IBD-F e o Facit-F (r = - 0,46). O tamanho de efeito usado para medir a responsividade interna variou de moderada para Doença de Crohn (DC) a baixa para Retocolite Ulcerativa (RCU). O IBD-F Brasil foi uma medida com alta responsividade externa para DC e com baixa responsividade para RCU. A área sob a curva foi de 0,95. Conclusão: A versão brasileira do IBD-F possui propriedades de medida adequadas e pode ser utilizada na prática e pesquisa clínica |