Público e privado: construção conceitual e política no Brasil (sécs. XVII-XIX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Reis, Renato de Ulhoa Canto lattes
Orientador(a): Barbosa, Silvana Mota lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes, Damas, Naiara lattes, Pimenta, João Paulo lattes, Cano, Jefferson lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00047
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13393
Resumo: Considerados como conceitos fundamentais da democracia moderna, público e privado ainda parecem sugerir mais problemas do que oferecer respostas aos desafios de interpretação, sistematização e organização da realidade vivida e analisada. Diversas alterações políticas, econômicas e sociais no limiar do século XIX são comumente atribuídas à suposta separação entre os conceitos. Em última instância, elas marcam o surgimento do “Estado moderno”. Contudo, assim como não há um consenso a respeito dos processos que levaram ao surgimento do Estado, também existem sérios questionamentos sobre a separação entre o público e o privado no Brasil (como nas teses do patrimonialismo brasileiro). Partindo da importância destes conceitos para a teoria política e, simultaneamente, atentando para a necessidade de compreendê-los em suas próprias situações históricas, a presente tese, por meio da história conceitual (begriffsgeschichte), visa investigar a maneira como estes conceitos foram utilizados entre o século XVII até aproximadamente os anos finais do XIX. Aproximação que se busca nos níveis pragmáticos, culturais e semânticos. Trata-se da tentativa de oferecer uma interpretação de longa duração acerca dos seus desenvolvimentos, procurando pensar nas suas funções persuasivas, nas orientações dos discursos políticos e nos impactos que porventura tiveram na prática política e social. Para tanto, transitou-se entre a Península Ibérica e a América Portuguesa, centrando a análise no território brasileiro a partir do século XIX