Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Bárbara Nascimento
 |
Orientador(a): |
Poz Neto, João Dal
 |
Banca de defesa: |
Bonet, Octávio Andres Ramon
,
Pissolato, Elizabeth de Paula
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2174
|
Resumo: |
Na Modernidade o discurso científico suspeita do corpo e o posiciona como um simples suporte da pessoa, um objeto à disposição sobre o qual é necessário trabalhar a fim de alcançar seu aperfeiçoamento. É também a matéria-prima onde se dilui e concomitantemente se conquista a identidade individual. A partir da leitura dos relatos das leitoras da revista feminina Boa Forma do ano de 2009, esta pesquisa tem por objetivo discutir os significados e valores do corpo, considerando o papel das práticas de modificação corporal reflexiva na busca da concretização de um projeto corporal. A Modernidade viabilizou um projeto do corpo que consiste em moldá-lo para construir e/ou reconstruir a identidade individual. Nessa perspectiva, o corpo não é o lugar da condenação, sim uma nova possibilidade de manifestação do eu, uma nova forma do sujeito se reportar ao mundo, portanto, digno de todo investimento. O corpo tornou-se a possibilidade de “salvação individual” e um estilo de vida. Sob o signo de uma promessa messiânica: os feios ficarão belos e os velhos ficarão jovens, perceber-se-á que mais do que o investimento no invólucro corporal com fim em si, a dedicação ao corpo se deve à constante busca de definir a interioridade a partir da exterioridade. |