[pt] INTENSIDADES CORPORAIS E SUBJETIVIDADES CONTEMPORÂNEAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O MOVIMENTO DA BODY MODIFICATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: DANIELA PESSANHA TEIXEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9392&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9392&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9392
Resumo: [pt] O presente trabalho procurou investigar, à luz da concepção foucaultiana da constituição da subjetividade, os adeptos das práticas de marcação corporal extrema, tais como: tatuagem, piercing, escarificação, branding, cutting, suspensão, entre outras, concernentes ao movimento da Body Modification. Cada época produz um tipo de corpo que corresponde aos ideais de beleza e aos valores dominantes em uma sociedade. Reconhecendo que os adeptos da Body Modification constroem corpos que possuem um estilo divergente dos padrões presentes na sociedade ocidental, procurou-se refletir não somente sobre os efeitos destas práticas para estes indivíduos, mas também a respeito das conseqüências da sua presença em nossa sociedade. Para tanto, procedeu-se inicialmente a uma exposição da visão de Foucault sobre o poder e a maneira como as relações de poder investem os corpos produzindo formas de subjetivação. Foi realizado, também, um histórico das práticas de marcação corporal ao longo da humanidade para apontar o contexto em que surge o movimento da Body Modification e suas especificidades. Além disto, foram apresentadas as características principais do pensamento dos indivíduos que se submetem a estas práticas. Tendo por base a premissa, apresentada por Foucault, de que a subjetividade possui uma raiz corporal, este movimento é valorizado pela autora como uma nova forma de subjetivação contemporânea que busca resistir aos mecanismos coercitivos do poder.