[pt] INTENSIDADES CORPORAIS E SUBJETIVIDADES CONTEMPORÂNEAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O MOVIMENTO DA BODY MODIFICATION
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9392&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9392&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9392 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho procurou investigar, à luz da concepção foucaultiana da constituição da subjetividade, os adeptos das práticas de marcação corporal extrema, tais como: tatuagem, piercing, escarificação, branding, cutting, suspensão, entre outras, concernentes ao movimento da Body Modification. Cada época produz um tipo de corpo que corresponde aos ideais de beleza e aos valores dominantes em uma sociedade. Reconhecendo que os adeptos da Body Modification constroem corpos que possuem um estilo divergente dos padrões presentes na sociedade ocidental, procurou-se refletir não somente sobre os efeitos destas práticas para estes indivíduos, mas também a respeito das conseqüências da sua presença em nossa sociedade. Para tanto, procedeu-se inicialmente a uma exposição da visão de Foucault sobre o poder e a maneira como as relações de poder investem os corpos produzindo formas de subjetivação. Foi realizado, também, um histórico das práticas de marcação corporal ao longo da humanidade para apontar o contexto em que surge o movimento da Body Modification e suas especificidades. Além disto, foram apresentadas as características principais do pensamento dos indivíduos que se submetem a estas práticas. Tendo por base a premissa, apresentada por Foucault, de que a subjetividade possui uma raiz corporal, este movimento é valorizado pela autora como uma nova forma de subjetivação contemporânea que busca resistir aos mecanismos coercitivos do poder. |