Obscuridade e culto ao mortuário: uma analogia entre o Romantismo e o movimento Grunge

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Eric Alves lattes
Orientador(a): Trinta, Aluizio Ramos lattes
Banca de defesa: Caravela, Gabriela Borges Martins lattes, Jáuregui, Carlos Fernando lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/172
Resumo: A consciência sobre a morte é uma das marcas exclusivas da condição humana. Uma das grandes diferenças entre o homem e o restante da natureza, é que o animal não se sabe mortal; ou melhor, não significa a morte. Sendo assim, o homem é o único que pode significar e representar a morte por meio de diferentes formas de linguagens, de maneira a conceituá-la esteticamente. Assim sendo, o presente trabalho percorrerá sob análises literárias, versando sobre letras de músicas de algumas bandas que fizeram parte do movimento Grunge nos finais do século XX, em analogia com diversas obras que compõe a estética literária romântica do século XIX. Abordaremos especificamente os conjuntos Alice in Chains e Nirvana, juntamente com alguns trabalhos dos escritores Edgar Allan Poe e Charles Baudelaire. Ao longo desse estudo, enfocaremos as semelhanças entre estes autores, explanando de que maneira foi concebida a ideia de que tanto nas letras das músicas — bem como nos ambientes de alguns videoclipes — que se enquadram no movimento Grunge, quanto em obras românticas do século XIX, há tendências profundamente voltadas para temáticas fúnebres e sentimentais. Em suma, o presente estudo visa apresentar a postura do romântico em relação ao mundo, ilustrando suas atitudes e ideais transgressores por meio de expressões artísticas que cultuam a morte.