Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Machado, Maria Lúcia Salim Miranda
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Orientador(a): |
Chaoubah, Alfredo
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Banca de defesa: |
Girianelli, Vânia Reis
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Teixeira, Maria Teresa Bustamante
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/992
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Resumo: |
O câncer do colo uterino ainda é um problema de saúde pública no contexto mundial, com maior gravidade nos países menos desenvolvidos. Contudo é um câncer que apresenta um longo período de evolução e pode ser detectado e prevenido através do rastreamento com o exame de Papanicolaou, o que lhe confere um dos mais altos potenciais de prevenção e cura entre todos os tipos de câncer. O presente estudo tem como objetivo avaliar a cobertura do teste de Papanicolaou e os fatores associados à realização do mesmo, em mulheres da área de abrangência de uma UAPS em Juiz de Fora/MG. Com este projeto, pretendeu-se reforçar a captação das mulheres e contribuir para o aumento do índice de cobertura da área adscrita. Foi realizado um estudo transversal de setembro de 2010 a março de 2012. Todas as mulheres, na faixa etária de 20 a 59 anos, moradoras na área de abrangência, foram recrutadas nos seus domicílios pelos agentes comunitários de saúde. Através de questionário estruturado, aplicado por pesquisadores treinados, foram coletados dados de todas as 1.301 mulheres que compareceram ao posto de saúde após o recrutamento. Os resultados do estudo mostram uma cobertura pelo exame de Papanicolaou de 78%, a maioria realizado em serviços do SUS (76%). O estudo buscou identificar, das mulheres que nunca fizeram o preventivo do colo do útero (4,7%) e das que não estavam com o preventivo em dia (17%), quais foram às principais dificuldades para a sua não realização. Das 280 mulheres que responderam a pergunta, 36% referiram não achar necessário, 25% relataram dificuldades no serviço de saúde para marcar uma consulta, menos de 10% atribuiu ao medo, incômodo e vergonha. A falta de tempo das entrevistadas respondeu por 6,7% dos relatos, seguido pelo descuido, comodismo e desânimo com 4,2%. Neste trabalho os fatores associados a não realização do preventivo do câncer do colo do útero referidos em vários estudos não foram identificados, apontando para a equidade no acesso ao exame da citologia oncótica entre as mulheres desta área de abrangência. Tal fato pode ser atribuído à atuação desta UAPS que tem como modelo de assistência a saúde a Estratégia da Saúde Família (ESF) há cerca de 10 anos. |