Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Luciane
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Orientador(a): |
Bastos, Ronaldo Rocha
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Banca de defesa: |
Silva, Cosme Marcelo Furtado Passos da
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Teixeira, Maria Teresa Bustamante
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1603
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Resumo: |
Dentre os diversos tipos de neoplasias, o câncer do colo do útero é considerado um problema de saúde pública no Brasil por apresentar elevada incidência e ser responsável pelo óbito de uma parcela significativa de mulheres. Por ter uma história natural conhecida, conta com um exame capaz de detectá-lo em fase inicial quando há possibilidade de cura. No entanto observa-se que ao longo do tempo, a incidência por esse tipo de neoplasia permanece elevada e o diagnóstico muitas vezes é feito em estádios avançados, suscitando questionamentos quanto às ações de prevenção do câncer do colo do útero. A partir dessa realidade, este estudo teve o objetivo de estimar a prevalência de não realização do exame citopatológico do colo do útero na Zona Norte do Município de Juiz de Fora/MG e identificar possíveis fatores associados a esta não realização e à situação de estar com o exame em atraso (último exame realizado há mais de três anos). Para tanto, optou-se por um estudo de corte transversal por meio de um inquérito domiciliar. Como instrumento de coleta dos dados foi utilizado um questionário padronizado buscando obter informações referentes ao domicílio e à mulher. A amostra foi calculada através de amostragem complexa com estratificação geográfica e conglomeração, perfazendo um total de 308 mulheres com filhos menores de 2 anos. Foram escolhidos dois desfechos: “não realização do exame citopatológico” e “exame em atraso”. A análise estatística foi realizada utilizando o pacote estatístico SPSS versão 15.0 que possibilitou a utilização de um banco de dados ponderado que considerou o peso de cada unidade amostral em amostra complexa. Inicialmente realizou-se uma análise bivariada através da aplicação do teste do Qui-quadrado para medir a associação das variáveis independentes com os desfechos. Para análise multivariada optou-se pelo modelo de regressão logística buscando medir a associação de cada variável independente com os desfechos, controlada pelas demais variáveis independentes. Ao final do estudo encontrou-se uma prevalência de não realização do exame citopatológico de 21,3% (IC95%: 17,0-26,4). A variável que mostrou associação significativa com o desfecho não realização do exame, no modelo de regressão logística, foi a escolaridade da mulher (OR:0,413; IC95%: 0,223-0,766). Já para o desfecho exame em atraso, as variáveis que se apresentaram estatisticamente significativas no modelo final foram: estado civil (OR: 0,152; IC95%: 0,027-0,845), realização de exame ginecológico no pré-natal (OR 0,341; IC95%: 0,185-0,629) e número de consultas de pré-natal (OR 0,092; IC95%: 0,034-0,252). Verificou-se que a prevalência de realização do exame citopatológico encontrada está ligeiramente abaixo do indicado pela Organização Mundial de Saúde e que esta variou conforme algumas características das mulheres apontadas neste estudo. Além disso, merece atenção especial o achado de que a realização do acompanhamento pré-natal não foi determinante para garantir a realização do exame citopatológico segundo periodicidade recomendada. |