Lá e de volta outra vez: as transformações gerenciais na Procuradoria-Seccional da União em Juiz de Fora entre os anos de 2019 E 2022

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Teixeira, Carlos Alexandre lattes
Orientador(a): Oliveira, Virgílio Cézar da Silva e lattes
Banca de defesa: Ferreira, Victor Cláudio Paradela lattes, Kraemer, Carlos Frederico Bom lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Administração
Departamento: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18049
Resumo: A Advocacia-Geral da União (AGU) é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. Nos últimos anos, em função de fatores como novas diretrizes gerenciais, desenvolvimento tecnológico, pandemia de Covid-19 (Coronavirus disease 2019) e outros, mudanças institucionais – com ênfase para a virtualização e a desterritorialização – foram observadas. Elas apresentaram desdobramentos em múltiplas partes da AGU, entre elas a Procuradoria-Seccional da União em Juiz de Fora/MG (PSUJFA). Diante desse contexto, este estudo buscou compreender como os processos de virtualização e desterritorialização do trabalho na Advocacia-Geral da União alteraram fundamentos gerenciais da PSUJFA entre 2019 e 2022. Para tanto, foram realizadas seis entrevistas com servidores públicos e pesquisa documental, que abarcou, entre outras fontes, portarias e ordens de serviço, notas técnicas e relatórios gerenciais. O processo de virtualização extinguiu a utilização de papel, impôs uma comunicação formal e padronizada e permitiu o trabalho remoto (home office). A desterritorialização, utilizando-se das modificações oriundas da virtualização, equalizou o volume de trabalho (centralizando os servidores em Brasília), criou divisões de tarefas (sob a forma de coordenações especializadas), implantou modelos de manifestação e reduziu a estrutura hierárquica. Conclui-se que os fundamentos gerenciais da PSUJFA caminharam para um aprimoramento dos princípios da gestão burocrática weberiana, principalmente em três aspectos: divisão e especialização do trabalho, aperfeiçoamento dos registros e padronização da documentação.