Mobilidade interfirmas e inter-regional de trabalhadores no Brasil formal: composição e determinantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mendes, Philipe Scherrer lattes
Orientador(a): Gonçalves, Eduardo lattes
Banca de defesa: Oliveira, Ana Maria Hermeto Camilo de lattes, Resende Filho, Moises de Andrade lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2796
Resumo: A proposta deste trabalho é abordar os fatores que condicionam a mobilidade de trabalhadores através do território. Nesse sentido, são abordados fatores de atração e repulsão pela literatura de Economia do Trabalho a fim de avaliar a extensão territorial da mobilidade do trabalhador, tendo em vista que a literatura de Economia da Tecnologia, e sua vertente regional, enfatiza que a mobilidade de trabalhadores qualificados é importante para transferir conhecimento de natureza tácita entre regiões, com claras repercussões sobre a possibilidade de desenvolvimento regional. Neste diálogo, estabelece-se conceitos teóricos que abordem questões relacionadas aos determinantes econômicos da mobilidade de trabalhadores e questões relacionadas à capacidade que os trabalhadores qualificados possuem de transmitir conhecimento tecnológico ao se moverem, favorecendo o desenvolvimento. Com o uso dos micro-dados da RAIS-Migra (MTE), acompanha-se uma amostra dos trabalhadores, empregados na indústria de transformação, ao longo de oito anos (1995-2002), e apresenta-se a composição do emprego formal no Brasil por setores com diferentes graus de intensidade tecnológica. A partir de modelos de regressão logística multinomial, o trabalho revela que a mobilidade é positivamente relacionada com o salário, com o sexo masculino e com o nível de escolaridade do trabalhador. Por outro lado, há uma relação negativa com o nível de senioridade do trabalhador. Além disso, todos esses resultados diferem significativamente em termos da extensão territorial da mobilidade, o que é possível observar pelo uso da metodologia multinomial.