Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Anne Caroline Barbosa de
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Orientador(a): |
Ribeiro, Celso Bandeira de Melo
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Banca de defesa: |
Martins, Carlos Eugênio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1716
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Resumo: |
A erosão consiste no processo natural de desprendimento e transporte das partículas do solo, inerente à própria formação do solo e possui como principais agentes o vento e a água. Entretanto o homem, por meio da inserção de práticas que desequilibram as condições naturais, pode acelerar os processos erosivos. O controle da erosão torna-se necessário quando a quantidade de solo removida atinge valores acima de um nível considerado aceitável. Desde a década de 50, diversos modelos vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados com o intuito de prever as perdas de solo por erosão, e o que trata o assunto de modo mais dinâmico, devido ao fato de superar parcialmente restrições climáticas e geográficas e ter uma aplicação generalizada, é a chamada Equação Universal de Perda de Solo – EUPS (no inglês, Universal Soil Loss Equation - USLE). Em função do exposto, o propósito deste trabalho foi realizar o monitoramento em campo das perdas de solo e água utilizando parcelas experimentais montadas em encosta, sob o uso de sistemas diferenciados de manejo do solo e da vegetação e chuva natural, em uma área do campo experimental da Embrapa Gado de Leite, pertencente ao município de Coronel Pacheco – MG, promovendo ajustes e calibrações em um modelo matemático que simula processos de erosão superficial. Para tal, o trabalho foi subdividido em três capítulos, sendo o primeiro uma exposição teórica do tema erosão e alguns dos modelos matemáticos capazes de quantificar as perdas de solo. Apesar de algumas limitações a USLE, quando comparada com outros modelos, é considerada um bom instrumento para previsão das perdas de solo por erosão laminar, por exigir um número de informações relativamente pequeno e por ser uma equação amplamente estudada. O capítulo dois descreve a aplicação do modelo proposto com o diagnóstico dos eventos pluviométricos e suas interações com os atributos do solo em diferentes formas de coberturas vegetais; o monitoramento das perdas de solo e escoamentos pluviais, a partir da montagem de parcelas experimentais situadas ao longo da encosta; a utilização do modelo USLE para estimar as perdas de solo, estabelecendo fatores de erosividade (R), erodibilidade (K), topografia (LS), uso e manejo do solo (C) por meio dos dados obtidos pelo monitoramento das parcelas montadas na encosta, o que gerou simulações de perda de solo em t ha-1ano-1. O valor considerado para o fator (P) foi de 0,5. As perdas de solo e água foram: 117,79 t ha-1 e 2.372.230 L ha-1; 94,68 t ha-1 e 2.086.570 L ha-1; 20,50 t ha-1 e 1.687.135 L ha-1 para o solo exposto, braquiária em monocultivo e braquiária com milho, respectivamente. O fator erosividade (R) foi de vi 7.589 MJ mm ha-1h-1; o de erodibilidade (K) 0,009 t ha MJ-1 mm-1, enquanto os valores do fator (C) foram de 1, 0,54 e 0,15 para os tratamentos solo exposto, braquiária em monocultivo e para o consórcio milho com braquiária, respectivamente. O capítulo três avalia a produtividade dos tipos de vegetação utilizados no experimento. A altura e a cobertura do solo pela braquiária não apresentaram diferenças entre os tratamentos avaliados. Porém, a produção da matéria verde e da matéria seca foram maiores na braquiária em monocultivo. |