Can long-finned pilot whale social structure be accessed by their calls?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pires, Ellen Fernandes de Freitas lattes
Orientador(a): Andriolo, Artur lattes
Banca de defesa: Santos, Marcos Roberto Rossi dos, Montoril, Michel Helcias
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10091
Resumo: Os chamados das baleias-piloto-de-peitorais-longas (Globicephala melas) ainda são sinais acústicos pouco estudados, possuem estruturas complexas e funções ainda não compreendidas. Além disso, esses sinais parecem ser associados à linguagem própria de um grupo, o que os tornam ainda mais instigantes. Neste estudo foram investigados e comparados os parâmetros dos chamados de dois grupos de G. melas registrados em duas ocasiões durante pesquisas com cetáceos da Universidade Federal do Rio Grande em parceria com o Instituto Aqualie, a bordo do R / V Atlântico Sul realizadas na costa do Brasil, da região do Chuí a Cabo Frio. O primeiro registro acústico ocorreu em 26 de maio de 2013 em 33o18’S - 50o16’W, já o segundo registro acústico ocorreu em 12 de maio de 2014 em 33o27’S - 50o35’W. O sistema de gravação para ambos os registros foi composto por uma matriz rebocada de 250m de comprimento com três elementos omnidirecionais (-40 dB, -161 dB re: 1V / μPa, Auset®), distantes cinco metros entre si e dispostos a cinco metros da extremidade do cabo. A matriz foi conectada a um sistema de gravação composto por um gravador digital Fostex® FR-2 LE (com frequência de amostragem de 96 kHz / 24 bits e 48 kHz / 24 bits, respectivamente e configurado com um filtro passa-alta de 1952 Hz). Parâmetros espectrais da componente fundamental de cada chamado como frequência inicial, final, duração total, frequência máxima, mínima e variação de frequência foram extraídos usando o software Raven Pro 1.5. Para validar se os chamados pertenciam a grupos distintos usamos uma Máquina de Vetor Suporte (SVM), análise supervisionada, que auxilia na classificação de dados ou grupos de dados conhecidos, implementada no programa R. O resultado da análise de classificação (SVM) permitiu a separação dos chamados em dois grupos (clãs) com um percentual de erro de 18,81%. Para investigar possíveis unidades sociais dentro de cada clã encontrado, foi utilizada uma análise de agrupamento do tipo k-means, e o resultado da análise em questão apontou possíveis unidades sociais a partir de subconjuntos de chamados indicando pela primeira vez uma possível estrutura social complexa da espécie Globicephala melas para o Oceano Atlântico Sul Ocidental.