Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moron, Juliana Rodrigues
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Orientador(a): |
Andriolo, Artur
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Banca de defesa: |
Mobley, Renata Santoro de Sousa Lima
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Alves, Luiz Cláudio Pinto de Sá
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/129
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Resumo: |
Apesar de investigações bioacústicas de golfinhos-rotadores já terem sido abordadas e descritas na literatura, a região do Oceano Atlântico Sul Ocidental só abrangeu a população do arquipélago de Fernando de Noronha. Portanto, a fim de contribuir para um melhor conhecimento desta espécie cosmopolita, este estudo teve como objetivo descrever os sons através de seus parâmetros acústicos de uma gravação oportunista realizada ao longo da quebra da plataforma continental Brasileira. Um grupo de aproximadamente 400 golfinhos Stenella longirostris foi registrado através de uma matriz de arrasto composta por um hidrofone realizando gravação mono contínua a 96kHz / 24bits. Após uma seleção de 12 minutos a partir do registro, 1.100 assobios foram extraídos e classificados em sete tipos de contornos, juntamente com outras dez variáveis extraídas. Os assobios dos golfinhos-rotadores foram constituídos em sua maioria por contorno ascendente (41,2%). O grupo apresentou ainda assobios com maior índice de modulação de frequência do que já havia sido descrito na literatura, apresentando uma frequência máxima de 26,4 kHz. Apesar da curta duração desses assobios, variando de 0,03 s a 2,56 s (média = 0,67 s), esses valores também foram mais altos do que a maioria dos estudos havia relatado. Apesar de diferenças estatisticamente significativas, a comparação a partir da média dos valores dos parâmetros extraídos apontou que dois estudos anteriores realizados no Oceano Pacífico Norte são mais semelhantes em relação a este estudo. Dessa forma, as possibilidades a partir das comparações discutidas no presente trabalho não só auxiliam a identificar a variabilidade nas emissões de forma a melhorar as classificações de detecção acústica em pesquisas e mitigação de impacto; como também contribuem para a compreensão de populações distintas e / ou espécies distribuídas em diferentes regiões oceânicas. |