Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Paschoalin, Heloisa Campos
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Orientador(a): |
Griep, Rosane Harter
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Banca de defesa: |
Rotenberg, Lucia
,
Greco, Rosangela Maria
,
Zeitoune, Regina Célia Gollner
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio De Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6173
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Resumo: |
O presenteísmo é definido como a presença física do funcionário no trabalho, porém, devido a problemas físicos ou mentais, não consegue desempenhar, em sua plenitude, suas atividades laborais. Leva a uma diminuição da produtividade, podendo impactar ainda mais o processo de trabalho do que o absenteísmo. Na enfermagem, o presenteísmo pode trazer sérias consequências à organização do trabalho, comprometendo a saúde dos trabalhadores e a assistência prestada. Foram traçados como objetivos: geral: Descrever o presenteísmo e analisar sua associação com fatores ocupacionais e com as condições de saúde entre os trabalhadores de enfermagem de um Hospital Universitário em Juiz de Fora- MG; específicos: Traduzir para o português brasileiro, adaptar culturalmente e avaliar as propriedades psicométricas, a confiabilidade e a validade do instrumento utilizado para mensurar o presenteísmo: Stanford Presenteeism Scale (SPS-6); identificar a prevalência de presenteísmo entre os trabalhadores de enfermagem; avaliar fatores ocupacionais associados ao presenteísmo entre os trabalhadores de enfermagem e testar a associação entre o presenteísmo e as condições de saúde autorreferida da equipe de enfermagem. Desenvolveu-se um estudo seccional com 271 trabalhadores de enfermagem. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário-entrevista aplicado por entrevistadores no período de agosto e setembro de 2011. O questionário foi constituído de parte adaptada do instrumento já testado e validado em pesquisa realizada no Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, da versão reduzida da “Escala de Esforço e Recompensa” e do “Stanford Presenteeism Scale” (SPS-6). O processo de adaptação do SPS-6 incluiu seis aspectos de equivalência (conceitual, semântica, operacional, de itens, de medida e funcional). As análises tomaram por base um estudo de confiabilidade teste-reteste realizado em subamostra de 50 trabalhadores do estudo principal. Os resultados sugerem adequação do instrumento na sua versão em português brasileiro, indicando seu uso no contexto da população de estudo e em populações semelhantes. Os principais motivos do presenteísmo descritos foram: a ausência sobrecarrega os colegas e a ausência compromete a assistência prestada. Os agravos de saúde que mais afetaram o desempenho dos trabalhadores foram cefaleia/enxaqueca; alergias, asma, rinite; problemas intestinais e estomacais e problemas de coluna. Entre as variáveis sociodemográficas, a idade esteve associada ao presenteísmo, sendo os trabalhadores com idade até 40 anos os que apresentaram maior queda de desempenho. Quanto às variáveis ocupacionais, identificou-se associação entre o presenteísmo com o desejo em abandonar a enfermagem, o esforço e o excesso de comprometimento. Aqueles com estado de saúde regular/ruim foram os que mais apresentaram o presenteísmo, sendo ainda identificado associação entre o absenteísmo por doença e o presenteísmo. Ao analisar a associação das variáveis de estudo e as duas dimensões de presenteísmo propostas pelo SPS-6, trabalho finalizado e concentração mantida, foram evidenciados escores mais baixos na dimensão concentração mantida. O presenteísmo, portanto, diminuiu a capacidade de concentração, interferindo negativamente no processo de trabalho dos trabalhadores de enfermagem e na saúde dos trabalhadores. |