Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Andressa Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-30072019-150045/
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Resumo: |
Este estudo abordou a questão do trabalho e do adoecimento em trabalhadores que atuam na área de saúde, notadamente hospitalar. O objetivo foi relacionar as características sociodemográficas, laborais e de saúde dos membros da equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva, com a presença de Transtornos Mentais Comuns e a ocorrência de absenteísmo e presenteísmo. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 54868316700005393). Trata-se de pesquisa epidemiológica, correlacional, analítica, transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvida com 54 trabalhadores da equipe multiprofissional de saúde de uma UTI Adulto de um hospital universitário público do interior do Estado de São Paulo. Foram utilizados os instrumentos: Stanford Presenteeism Scale SPS6 para investigação do presenteísmo; Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) para a mensuração do nível de suspeição de Transtornos Mentais Comuns e questionário para caracterização dos dados sociodemográficos, laborais e de alterações de saúde dos participantes. As informações sobre o absenteísmo foram obtidas nos bancos de dados do setor de Recursos Humanos da instituição. Os dados foram coletados em 2016. Entre os trabalhadores estudados houve predomínio de mulheres (75,9%), com média de idade de 39,8 anos e em união estável (56%). Em relação às variáveis ocupacionais, 66,7% eram contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho; o maior número de participantes era da enfermagem (66,7%) e a maior parte (31,6%) atua no hospital de 6 a 10 anos. No que diz respeito à ocorrência de sintomatologia dos Transtornos Mentais Comuns, entre as mulheres foram encontrados os valores médios de 4,37 e entre os homens 3,85. A alteração de saúde mais comum foi a cefaleia (63,0%). A avaliação do presenteísmo mostrou que 48,7% apresentaram comprometimento no trabalho e 31,8% tiveram a realização e finalização das tarefas alteradas por este fenômeno. Quanto ao absenteísmo, em relação a meta pactuada de 8,50% ao mês, durante todos os meses os valores foram excedentes. Os resultados mais preocupantes referem-se ao presenteísmo e ao absenteísmo, fenômenos que podem ser resultantes de adoecimentos entre os trabalhadores. Diante deste cenário identifica-se que a saúde destes trabalhadores requer atenção, visto que muitos podem estar comparecendo a seus postos de trabalho mesmo doentes, o que pode levá-los a um maior comprometimento físico e mental |