Efeitos agudos de uma sessão longa e curta de CrossFit® sobre a creatinaquinase, controle autonômico e fadiga muscular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Toledo, Ramon Wilson Marcos lattes
Orientador(a): Vianna, Jeferson Macedo lattes
Banca de defesa: Novaes, Jefferson da Silva lattes, Lácio, Marcio Luís de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17028
Resumo: A principal característica do CrossFit® é trabalhar de forma constantemente variada e em alta intensidade. Estudos mostram que o estímulo aeróbio e anaeróbio reflete em melhorias das adaptações metabólicas e músculoesqueléticas. O declínio da performance tem sido e associada em atletas que foram expostos a atividades que exigem alta intensidade sem o devido controle das variáveis intervenientes. Com isso, compreender o estado psicofísico dos atletas é fundamental para o planejamento dos programas de treinamento para maximizar as adaptações e o desempenho. Objetivo: Comparar os efeitos de um treino curto (‘Fran’) e longo (‘Cindy’) de CrossFit® sobre creatinaquinase, controle autonômico e fadiga muscular em praticantes de CrossFit®. Métodos: Foram recrutados 13 homens treinados (31,2 ± 3,2 anos) com experiência 5,72 ± 2 anos. Todos realizaram duas sessões de treino de CrossFit®: ‘Fran’ e ‘Cindy’. Foram coletadas amostras de sangue para verificar a creatinaquinase (CK), a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e o salto vertical nos momentos pré-treino, imediatamente após (IA), 24h e 48h após. Resultados: Foi observado um aumento significativo da CK no ‘Fran’ 24h pré (p<0,05), enquanto no ‘Cindy’ houve um aumento IA e 24h após vs pré (p<0,05). A VFC apresentou menores valores (p<0,05) no momento IA em ambos os treinos em relação ao domínio do tempo, porém no domínio da frequência só apresentou diminuição (p<0,05) imediatamente após no ‘Cindy’. O salto vertical não apresentou diferenças significativas entre os tempos e treinos. Conclusão: O presente estudo mostrou que a CK em ambos os treinos sofreu aumentos em momentos específicos avaliados, dependendo do tipo de treino. A VFC diminuiu IA, exceto no domínio da frequência para o treino mais curto (‘Fran’). Já o salto vertical não se alterou até 48h após o treino, independente do estímulo.