Qualidade de vida e desempenho funcional em crianças e adolescentes com câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lopes, Olívia Campos lattes
Orientador(a): Chagas, Paula Silva de Carvalho lattes
Banca de defesa: Lemos, Rayla Amaral lattes, Bergmann, Anke lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
-
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11227
Resumo: Uma dissertação realizada na Universidade Federal Juiz de Fora (UFJF) avaliou 33 crianças e adolescentes com câncer, com o objetivo de entender como a fisioterapia pode contribuir para a qualidade de vida e a funcionalidade desses jovens no período de tratamento e controle da doença. A pesquisa foi realizada por Olívia Campos Lopes, no Mestrado em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional , e é uma das primeiras a fazer essa investigação. Conseguir a aceitação dos jovens foi um dos maiores desafios do trabalho, pois, como explica Olívia, neste momento difícil, é comum que os garotos dessa faixa-etária se isolem e não aceitem o diagnóstico. Nesse contexto, a parceria com a fundação Ricardo Moysés Junior foi fundamental para a realização da pesquisa. Com a criação do “Projeto Gominé – Heróis do Amor”, voluntários vestidos de super heróis passaram a fazer visitas aos pacientes com câncer a pedido de suas famílias, para um momento de alegria durante o tratamento oncológico. Segundo a pesquisadora, é importante compreender como a fisioterapia atua para a manutenção e o desenvolvimento da funcionalidade dessas pessoas com câncer. Olivia destaca, ainda, que não foi encontrado nenhum estudo semelhante ao seu. Na opinião dela, esse fator mostra que os resultados encontrados podem contribuir na atuação de fisioterapeutas da área de oncopediatria, tendo em vista que a tendência do número de casos da doença é aumentar a cada ano. A professora e orientadora Paula Silva de Carvalho Chagas salientou a importância do trabalho, dando ênfase no resultado bem sucedido da pesquisa: “os principais resultados demonstraram que a qualidade de vida desses jovens está bastante prejudicada em todos os domínios, e que crianças acima de 8 anos de idade tem 22 vezes mais chance de apresentar prejuízo na sua mobilidade. Cuidados centrados na funcionalidade e na qualidade de vida dessas crianças e adolescentes devem ser traçados desde o momento do diagnóstico até a cura”.