Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maia, Gisele Rangel
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Orientador(a): |
Lima, Marcelo Ayres Camurça
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Banca de defesa: |
Silveira, Emerson José Sena da
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Gnerre, Maria Lucia Abaurre
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8772
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Resumo: |
Este trabalho reflete acerca das dinâmicas da transnacionalização da vida religiosa em um mundo globalizado, observando o contexto cultural da pós-modernidade. Para isso, leva em consideração o caso de Sri Prem Baba, um guru brasileiro que assumiu a liderança da linhagem hindu Sachcha após a morte de seu mestre, o indiano Sri Hans Raj Maharaj. Hoje, o paulistano do bairro da Aclimação angaria discípulos no mundo inteiro, inclusive na Índia, onde passa dois meses por ano falando a buscadores e promovendo celebrações na comunidade espiritual herdada de seu mestre, sendo seu sucessor. Ele diz que sua missão é construir pontes entre mundos — “entre o Ocidente e o Oriente, entre a floresta Amazônica e o Himalaia, entre a ciência e a espiritualidade” — e o faz, inclusive, através de um método psico-espiritual próprio, desenvolvido há mais de 20 anos, em um contexto completamente diferente, na São Paulo New Age dos anos 1990, influenciado pelas tradições xamânicas amazônicas. Assim, este trabalho mapeia, também, características dos campos religioso-cultural indiano e brasileiro, identificando as aberturas e inclusivismos presentes em ambos, bem como pontos de contato entre essas culturas aparentemente tão distantes e que, no entanto, se conectam pelos interstícios da vivência espiritual. É central aqui o papel desempenhado pelos métodos espirituais, considerando-os a partir de duas perspectivas possíveis: como pedagogias para a transformação humana, individualmente adaptadas, e, em um sentido mais amplo, como elementos que trazem um sabor contemporâneo às tradições religiosas que os gurus se dispõem a preservar. |