Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Couto Junior, Rubens Antonio do
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Orientador(a): |
Ferreira Filho, Pedro Calixto
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Banca de defesa: |
Martins, Antonio Henrique Campolina
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Negreiros, Cristiane
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Filosofia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12925
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Resumo: |
O problema tempo foi desenvolvido, por Plotino, no seu tratamento da natureza da vida e do mundo. Por isso, ao definir o que é tempo, Plotino recorre ao princípio formativo e animador das coisas, aquilo que elas são essencialmente. Ao construir o tratado em que dedica o tema, Plotino reconhece que ele é algo próprio da alma, por sê-la a vida e, a sua atividade, o efeito próprio do tempo. O homem percebe que está no tempo e, a partir disso, pode-se perguntar o que ele é. Assim, o processo de conhecimento do tempo evidencia um autoconhecimento da alma, visto que é, por ela, que o homem se abre ao conhecimento e seu reconhece aí. Tempo é a para a vida da alma e a sua derivação é de um princípio superior e, por isso, eterno. Por essa razão, ao desenvolver o tema, Plotino recorre à compreensão platônica onde tempo é algo derivado da eternidade. Assim, tempo e eternidade pertencem à ordem da vida, seja aquele a vida da alma e esse, a vida do intelecto. A compreensão, portanto, do que é o tempo e a eternidade é feita a partir da compreensão henológica da realidade descrita por Plotino. |