Reorganização do fluxo de hipertensos e diabéticos em uma equipe de saúde da família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Neves, Kerli Froeder lattes
Orientador(a): Oliveira, Helena de lattes
Banca de defesa: Cazola, Luiza Helena de Oliveira lattes, Campos, Estela Márcia Saraiva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaude)
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00159
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13179
Resumo: A presente pesquisa é um estudo descritivo, de avaliação de serviços de saúde, que utiliza os registros de produção dos profissionais médico e enfermeiro, obtidos pelo e-SUS. O objetivo principal é avaliar tais registros no que diz respeito à reorganização do fluxo assistencial a hipertensos e diabéticos da Equipe Progresso I. Os dados foram tabulados para construir as respectivas distribuições, medidas de análise descritiva e o teste quiquadrado foram utilizados. Sobre os resultados, mostra-se que a profissional de enfermagem cumpriu 277,3% de suas metas para atendimentos de pacientes diabéticos pré-intervenção,aumentando para 413,6% pós-intervenção. Após a reorganização, houve aumento da especificidade nas classificações da diabetes, o médico classificou 100% como diabetes insulinodependente pós- intervenção, contra 0% pré-intervenção. Antes da intervenção, classificou 84,4% dos diabéticos como diabetes não-especificado, caindo para 15,6% pós-intervenção. Ocorrendo o mesmo com a enfermeira, onde a classificação para diabetes insulinodependente pré-intervenção foi de 15%, subindo para 84,9%, pós-intervenção. O médico não realizou atendimentos a grupo no período pré-intervenção, cumprindo 100% de sua meta no período pós-intervenção. A reorganização contribuiu para que a multidisciplinaridade e a estratificação de risco pudessem ser aplicadas, melhorando o atendimento aos usuários. A individualização do doente e o atendimento multiprofissional são capazes de prevenir a agudização e complicações da diabetes e hipertensão, pois os atende conforme suas necessidades. Os dados indicam que a reestruturação realizada aumentou a qualidade do serviço prestado e consequentemente beneficiou a população adscrita. Utilizou-se de ferramentas como confecção de cartão individual e estratificação de risco orientadas pelo MACC e SES/MG.