A política educacional de centralização, responsabilização e avaliação no estado do Rio de Janeiro: um estudo de caso sobre os desafios e dificuldades da atuação dos AAGES nas escolas da regional metropolitana III

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fournier, Christianne Guimarães lattes
Orientador(a): Burgos, Marcelo Baumann lattes
Banca de defesa: Oliveira, Roberto Perobelli de lattes, Oliveira, Luciana da Silva de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5898
Resumo: A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discorre sobre as resistências à atual política educacional do estado do Rio de Janeiro, cujo foco recai sobre a centralização, a responsabilização e a instituição da GIDE (Gestão Integrada da Escola) como metodologia de gestão nas escolas, além da avaliação externa. As hipóteses desdobraram-se pelas resistências às diretrizes educacionais do estado do Rio de Janeiro observadas no cotidiano escolar, destacando a análise da GIDE e a atuação do AAGE (Agente de Acompanhamento de Gestão Escolar). A pesquisa está pautada em evidências de insatisfação ao planejamento estratégico instituído pela SEEDUC/RJ. Diante do exposto, delineou-se como objetivo geral deste trabalho é analisar as resistências à atual política educacional do estado do Rio de Janeiro e a atividade profissional dos AAGE no que se refere à atuação na GIDE (Gestão Integrada da Escola) e apontar possíveis melhorias nas ações realizadas por eles, garantindo, dessa forma, uma melhor qualidade de trabalho para estes profissionais. Pontuou-se, para tanto, os desafios no desenvolvimento de suas ações de acompanhamento junto às escolas e as novas diretrizes da função após o movimento de ocupações e greve nas escolas estaduais do Rio de Janeiro permeada pela grave crise financeira do estado no ano de 2016. A pesquisa teve como amostra a Regional Metropolitana III, que possui 20 AAGE. A pesquisa procurou retratar essa atuação a partir da efetivação das ações propostas pelo planejamento estratégico da rede estadual de educação, visto que estas delineiam uma nova prática do gestor e do AAGE ao instituir que o foco pedagógico deve ser o principal eixo de toda ação desenvolvida junto às escolas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a realização de entrevista semiestruturada, além da análise de documentos/ferramentas utilizadas na metodologia GIDE. A estratégia metodológica de análise das ferramentas busca auxiliar a na compreensão dos dados obtidos pelos instrumentos de pesquisa. O aporte teórico do estudo realizado está baseado em autores como Lück (2006), Godoy (2009), Guimarães (2004), Libâneo (2004), Wood Júnior e Caldas (1999). O plano de Ação proposto consiste em 5 ações que podem melhorar a qualidade do trabalho dos AAGE.