Gestão escolar participativa: um desafio relacional e organizacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Hora, Genigleide Santos da
Orientador(a): Miranda, Theresinha Guimarães
Banca de defesa: Miranda, Theresinha Guimarães, Oliveira, Arlinda Paranhos, Rosa, Dora Leal
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29803
Resumo: O presente estudo analisa a prática da gestão escolar, destacando a relevância do tema, o processo do gerenciamento de uma escola pública no interior da Bahia e, para isso, foi necessário verificar em que sentido e em quais condições as suas práticas abrem, efetivamente, a possibilidade de mudanças no espaço educativo. A revisão da literatura foi a partir de conceitos de educação de Paulo Freire, democracia de Bobbio, Weber e gestão escolar de Alonso, Ferreira, Freitas, Lück, Werle... E, para a análise desta investigação buscou-se definições teóricas e operacionais da visão sistêmica para análise das categorias: cultura escolar organizacional, dinâmica escolar relacional e gestão escolar participativa. A metodologia adotada foi o estudo de caso, utilizando-se como instrumento de coleta de dados, o questionário com perguntas aberta e fechada, aplicada aos diferentes segmentos da comunidade escolar pesquisada: professores, aluno, pais de alunos, coordenadores e diretores, funcionários. A análise dos dados revela encontrar situações contraditórias que perpassam o exercício da prática educativa que ora se apresenta como participativa e democrática e ora se revela uma prática de natureza centralizadora. Conclui salientando a complexidade da questão, mas ressalta a gestão escolar participativa na escola como uma possibilidade, evolução conceitual, e pré-requisito para implantação da autonomia nas escolas públicas, a qual terá necessariamente de construir seu próprio projeto político pedagógico e, seu alcance não será apenas através de leis e regulamentos, mas, sobretudo, a partir do aprender a compartilhar as diferenças, advindas, principalmente, do compromisso do educador, gestor e líder de pessoas em fazer acontecer e mudar a história. Aponta a descentralização das ações, seja qual for o enfoque dado, como um avanço, para o exercício da democracia e cidadania, na escola pública, buscando-se cada vez mais aperfeiçoar o processo no sentido de cumprir a sua função social.