De bancário a candidato à presidência: a trajetória de José de Magalhães Pinto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Esther Itaborahy lattes
Orientador(a): Delgado, Ignácio José Godinho lattes
Banca de defesa: Lobo, Valéria Marques lattes, Bom Jardim, Fernando Perlatto lattes, Motta, Rodrigo Patto Sá lattes, Gomes, Eduardo lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
UDN
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00005
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12492
Resumo: Recorrer aos estudos sobre biografia – ao analisar uma história de vida – nos permite identificar o indivíduo em seu lugar social, suas redes, seus grupos e as diversas instituições em que este se insere a partir de suas relações com os demais. Objetivamos compreender, então, a partir da análise da trajetória política de José de Magalhães Pinto e levando em conta as redes nas quais estabeleceu relações, como um banqueiro de Minas Gerais, ligado às elites do Estado, foi um dos fundadores da UDN – o partido de oposição a Vargas – e um dos principais líderes do Golpe Civil-Militar de 31 de março de 1964. Buscaremos analisar as relações familiares, os anos de estudo na Academia de Comércio e no Colégio Lucindo Filho (atual Colégio Machado Sobrinho) em Juiz de Fora, bem como os primeiros passos como bancário no Banco Hipotecário da cidade (1926), a partir da biografia “Magalhães: navegando contra o vento” e fontes documentais. Também analisaremos sua participação como signatário do Manifesto dos Mineiros (1943) contra o governo estadonovista de Vargas, como secretário de Finanças de Milton Campos (1947- 1950), como deputado federal por três mandatos consecutivos pela UDN (1950, 1954, 1958), como governador de Minas Gerais (1960) e, mais uma vez, como deputado federal (1978, 1982) pelo PDS (Partido Democrático Social). Ao longo desses 39 anos de vida política, Magalhães esteve intimamente ligado aos acontecimentos que levariam ao Golpe Civil-Militar e à Ditadura Militar: no primeiro, como um dos líderes civis que derrubariam o presidente João Goulart; no segundo, como um dos candidatos da UDN à presidência (1965), como ministro de Relações Exteriores do governo Costa e Silva (1967) pela Arena (Aliança Renovadora Nacional) e como senador (1970) pelo mesmo partido.