Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bettencourt, Alice Enes de Matos
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Orientador(a): |
Santana, Wedencley Alves
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Banca de defesa: |
Thomé, Cláudia de Albuquerque
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Costa, Maria Conceição da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4792
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo analisar discursivamente os sentidos sobre saúde mental feminina na Revista Claudia, durante cinco décadas, a partir de pelo menos três itens lexicais: depressão, ansiedade e estresse. A escolha destes itens foi o resultado de um levantamento atento de cada edição da revista, no extenso período entre 1963 e 2013. O que podemos chamar de arquivo sobre saúde mental, ou seja, o conjunto de matérias e mesmo colunas que trataram do tema, mereceu o tratamento lexicologico, em busca dos termos mais freqüentes, e seus cotextos (ou seja, o recorte frasal em torno do termo localizado). Estes extratos textuais se constituíram na base observacional para a análise propriamente dita. Partimos do pressuposto teórico de que o discurso é efeito de sentidos entre interlocutores (Pecheux-Orlandi), e as formações discursivas são constituídas historicamente, às quais se identificam os sujeitos (neste caso, autores e leitores) graças a uma complexa relação entre ideologia e inconsciente. Por isso, foi-nos necessário, antes da análise propriamente dita, pôr em discussão uma série de questões sobre (a) saúde mental e (b) gênero, a partir de autores como Michel Foucault e Judith Butler. A aproximação dos dois temas numa imprensa especializadamente feminina parece ser a nossa contribuição. |