Para gringo ver: o cinema e as representações do Brasil no início do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gasparete, Felipe Reis lattes
Orientador(a): Borges, Gabriela lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Flávio Lins lattes, Tavares, Denise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12049
Resumo: Esta pesquisa está voltada a entender as prerrogativas e paradigmas que circundam os estereótipos e clichês do Brasil e dos brasileiros dentro da cinematografia internacional. Usamos a Análise Fílmica como método, questionando e identificando as origens e características de tais definições sobre a imagem nacional e sua população, que em nada se parece com as representações cristalizadas nas películas estrangeiras. Entendemos a importância psicossocial dos estereótipos na construção das identidades, mas indagamos até que ponto esses benefícios se sobrepõem às imagens apresentadas mundialmente. Para isso, fizemos um recorte temporal, selecionando filmes no início do século XXI, e que esbarram nos grandes eventos que ocorreram no Brasil, como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas. Mergulhamos nas obras dos autores Tunico Amâncio (2000), Roberto DaMatta (1994), Homi K. Bhabha (2005), que nos guiaram neste estudo, abrindo caminho para uma melhor compreensão da teoria das representações sociais. Além disso, revisamos a própria cinematografia brasileira, a fim de descobrir quais imagens, ou a falta dela, também ajudaram a construir os clichês e estereótipos nacionais. Nesta dissertação, avaliamos se este olhar estrangeiro permanece o mesmo, ou se houve algumas modificações acerca dos estereótipos pré-determinados.