Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Taísa Nascimento de
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Orientador(a): |
Carvalho, Fabrício Alvim
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Banca de defesa: |
Berg, Eduardo van den
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Moreira, Breno
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7170
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Resumo: |
A dominância de espécies exóticas é uma das principais características de florestas secundárias e dos chamados Novel Ecosystems. Apesar de estudos avaliarem os padrões destas comunidades em florestas tropicais úmidas, pouco ainda é conhecido sobre esses padrões em florestas tropicais. A espécie Pinus elliotti possui alto potencial invasor em florestas neotropicais, sendo encontrada em florestas secundárias da Zona da Mata Mineira. O objetivo deste estudo foi analisar a dinâmica (5 anos) da comunidade arbórea de uma floresta secundária urbana dominada por P. elliotti. As mudanças florísticas e estruturais foram analisadas a partir de comparações entre dois inventários realizados em parcelas permanentes (15 parcelas de 20 x 20 m alocadas aleatoriamente na floresta) nos anos de 2011 e 2016. Todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm foram amostrados, mensurados, e calculados os parâmetros estruturais, fitossociológicos e diversidade de espécies. Foram calculadas as taxas de dinâmica (recrutamento, mortalidade, ganho e perda de área basal), sendo amostrados 943 indivíduos, 168 recrutas e 151 mortos. A comunidade apresentou forte dominância específica, com grande concentração dos valores de importância (VI) distribuídos nas sete primeiras espécies (Pinus elliottii; Miconia artemisiana; Mimosa artemisiana; Myrcia splendens, Pleroma mutabilis, Piptadenia gonoacantha e Miconia urophyla), que, juntas, somaram 52,2% do VI total. Entre as duas medições, a taxa de mortalidade, de 3,50%.ano-1, foi pouco inferior a de recrutamento, de 3,85%.ano-1. A taxa de ganho em área basal de 5,98%.ano-1, superou a de perda, de 2,90%.ano-1. Apesar da presença das espécies invasoras e da dinâmica acelerada, não foram observadas grandes alterações estruturais no fragmento, com tendência da comunidade de se manter floristicamente estável, a curto e médio prazo, em função da resistência das principais populações. |