Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Cassiano Ribeiro da
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Orientador(a): |
Carvalho, Fabrício Alvim
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Banca de defesa: |
Menini Neto, Luiz
,
Soldati, Gustavo Taboada
,
Valente, Arthur Sérgio Mouço
,
Jacobson, Tamiel Khan Baiocchi
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5990
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Resumo: |
O processo de urbanização é um dos maiores agentes de transformação da sociedade, com reflexos diretos na biodiversidade global. A maior expansão global da urbanização em ambientes naturais prevista até 2030 ocorrerá com a conversão de ambientes naturais em áreas urbanas na América do Sul. As alterações criadas pelo ambiente urbano fragmentam florestas, impedem sua conectividade, criam mudanças das condições microclimáticas, modificam o equilíbrio físico e biológico, deixando impactos diretos na estrutura, riqueza e também na diversidade dos ecossistemas florestais. Considerando a importância das florestas urbanas para a manutenção da biodiversidade, este estudo analisou como os padrões de diversidade alfa e beta variam nas comunidades de florestas urbanas, fazendo uma relação com seu histórico de perturbação. O estudo foi realizado na mesorregião da Zona da Mata Mineira na microrregião de Juiz de Fora, nas cidades de Juiz de Fora, Lima Duarte, Rio Preto e Santos Dumont. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos (DAP ≥ 5 cm) em 12 trechos de florestas, sendo alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 20 x 20 m, totalizando 120 parcelas, com área total amostrada de 4,8 ha. Os trechos foram classificados de acordo com os diferentes níveis de perturbação, históricos de impactos antrópicos, tipos de distúrbios e estrutura atual; e distribuídos em quatro ambientes florestais com características compartilhadas (controle, relicto, agricultura abandonada e terraplanagem). A partir dos resultados foi possível perceber um claro padrão de agrupamento entre os quatro ambientes florestais, os valores de riqueza, índices de diversidade e equabilidade, variaram de acordo com o grau de impacto sofrido, obtendo os maiores valores fragmentos mais preservados, e menores aqueles que sofreram os maiores impactos antrópicos. A análise da diversidade beta demonstrou baixo número de espécies compartilhadas, evidenciando grande heterogeneidade florística nos ambientes florestais urbanos. As análises de agrupamentos demonstraram que a estrutura dos ambientes florestais são o reflexo dos tipos e intensidades dos distúrbios causados pelo ambiente urbano, representadas na forma de grupos com grande autocorrelação. Apesar das grandes alterações construídas pelo ambiente urbano antrópico, ainda assim os fragmentos urbanos abrigam importante diversidade alfa e beta da flora arbórea regional. O conhecimento sobre a biodiversidade das florestas tropicais urbanas é fundamental para subsidiar ações de proteção, conservação e restauração da biota regional. |