Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Rodrigo Fonseca
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Orientador(a): |
Redmond, William Valentine
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Banca de defesa: |
Oliveira, Maria de Lourdes Abreu de
,
Neves, Teresa Cristina da Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6166
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Resumo: |
A pesquisa desenvolve uma investigação sobre condições presentes no trabalho criativo de autores de crônicas literárias para veículos de comunicação periódicos e busca identificar recursos narrativos utilizados pelos cronistas para fazer face a estas condições, como a restrição de tamanho do texto, a pressão do prazo de entrega e uma relação mais direta com os leitores. A pesquisa discute estas características e seus impactos para os cronistas, através de depoimentos dos próprios autores de crônicas e da análise de críticos como Afrânio Coutinho, Gustavo Corção, Alceu Amoroso Lima, Jorge de Sá e Julio Cortázar. São apontados três caminhos, em relação à forma e ao conteúdo, escolhidos pelo cronista: o diálogo com o leitor, a presença da cidade como tema e o autor como personagem. Para analisar estes recursos narrativos, o trabalho recorre a textos teóricos e exemplos literários. Em relação à conversa com o leitor, referências da crítica sociológica e da estética da recepção. Sobre a cidade como tema, textos de Charles Baudelaire, João Luiz Lafetá, Sérgio Paulo Rouanet. Para o cronista que fala de si, reflexões de Michel Foucault, Pierre Bourdier, Roland Barthes. Buscando representar e discutir o que representam estas escolhas,são referenciadas crônicas de Machado de Assis, José de Alencar, Olavo Bilac, João do Rio, Rachel de Queiroz, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Nélson Rodrigues, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Antônio Maria, José Carlos Oliveira, Stanislaw Ponte Preta, Otto Lara Resende, Carlos Heitor Cony, João Ubaldo Ribeiro, Chico Buarque, Arnaldo Jabor, Arnaldo Bloch, Arthur Dapieve, José Miguel Wisnik, João Paulo Cuenca. Para efetuar esta análise, a pesquisa busca também compreender aspectos do desenvolvimento da crônica como gênero literário ao longo da história, discutir o papel da crônica no sentido de preservar a memória coletiva de um determinado grupo social e avaliar as relações entre literatura e jornalismo, apoiando-se em referências teóricas de Antonio Candido, Vanessa Pereira, Marlyse Meyer, Davi Arriguci Jr. e Wellington Pereira (sobre o desenvolvimento do gênero), de Maurice Halbwachs e Pierre Nora (sobre a memória) e de escritores e críticos como Candido e Barthes (sobre o relacionamento entre jornalismo e literatura). |