Pietro Maria Bardi, cronista em revista: 1976-1988

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pedro, Caroline Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-01092016-154401/
Resumo: Pietro Maria Bardi, \"cronista\" de arte, arquitetura, design (e de muitos outros temas) e galerista experiente na Itália, veio ao Brasil em 1947, aos 47 anos. Trouxe consigo sua segunda esposa, Lina Bo Bardi, e uma coleção de arte a ser exposta no Ministério da Educação e Saúde, no Rio. Foi tão logo convidado por Assis Chateaubriand, diretor da cadeia de jornais Diários Associados, (Diário de S. Paulo etc.) a organizar um Museu de Arte \"Antiga e Moderna,\" que resultou no Museu de Arte de São Paulo--Masp. Tinha por intenção criar um museu vivo organizando, vinculados ao Masp, o Instituto de Arte Contemporânea--IAC, e a Escola de Propaganda, embrião da atual Escola Superior de Propaganda e Marketing--ESPM, as primeiras tentativas, no Brasil, de uma escola de design e de publicedade. Suas iniciativas buscavam atrair público e tornar a arte acessível, contribuído para que fosse produzida com qualidade pelos brasileiros para os próprios brasileiros, através da conscientização de apreciadores e patrocinadores dessas manifestações. Assim, Bardi, ciente do papel da publicidade, percebia a importância de divulgar tudo relativo às iniciativas do Masp e à arte. Usava como veículos a rede dos Diários, a Habitat (a revista do Masp), a Mirante das Artes & etc. (a revista homônima de sua galeria) e periódicos diversos, principalmente os geridos pelas famílias Carta e Alzugaray. Esses textos brasileiros do diretor e criador do maior museu da América Latina ainda não foram oficialmente compilados nem analisados, especialmente em virtude da dificuldade em acessá-los. Esta pesquisa, um primeiro passo para essa importante e trabalhosa tarefa e concentrou-se em seus artigos publicados nos magazines Casa Vogue, Homem Vogue, Arte Vogue, Senhor Vogue, Senhor e Istoé, no intervalo de 1976 à 1988, período que compreende sua primeira aparição como colaborador nas revistas de Vogue, até a fusão, em 1988, das revistas Senhor e Istoé, da Editora Três.