A Igreja Matriz de São Manoel de Rio Pomba, entre tradições e contradições: arte e arquitetura religiosas na Zona da Mata Mineira (séculos XVIII a XX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vieira, Elza Helena Martins lattes
Orientador(a): Pifano, Raquel Quinet de Andrade lattes
Banca de defesa: Christofoletti, Rodrigo lattes, Andrade, Letícia Martins de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17134
Resumo: Esta pesquisa objetivou compreender a trajetória construtiva de existência da Igreja Matriz de São Manoel, enquanto sede paroquial da antiga Freguesia do Mártir São Manoel dos Sertões do Rio da Pomba e do Peixe dos Índios Cropó e Croato. A edificação, enquanto representante de uma unidade paroquial, tem uma importância regional e uma história rica em tradições e contradições. Seu acervo de bens móveis e integrados guarda fragmentos de memória que remetem às primeiras ocupações da região nas décadas finais do século XVIII e que compõem atualmente várias cidades da Zona da Mata Mineira. A igreja teve sua origem como uma capela simples construída por volta do ano de 1771, passando por transformações ao longo dos anos, como ampliações e demolições, até apresentar a forma que pode ser contemplada hoje no centro da cidade, adquirindo importância e proteção como patrimônio cultural da cidade. Porém, este acervo ainda é pouco estudado, causando uma lacuna na historiografia cultural da região e consequente risco de perda deste patrimônio cultural. Desta forma, utilizamos como base a metodologia e no referencial teórico da História da Arte e da História da Arquitetura. Ao final das análises, apresentamos os resultados alcançados, que envolvem informações sobre a construção da primeira capela nas décadas finais do século XVIII, as transformações que o templo sofreu ao longo do século XIX, por meio de reformas e reconstruções, até a primeira metade do século XX, quando a edificação assume uma linguagem eclética que estava em voga naquele momento.